O Banco de Boas Práticas em Ações de Proteção e Defesa Civil, tem contribuído com estados e municípios brasileiros no desenvolvimento de políticas públicas de auxílio à população.

Ele foi criado para trazer soluções de fácil implementação em momentos nos quais a sociedade precisa de ajuda, como em casos de desastres naturais, capacitações, monitoramento e alertas.

“As Boas Práticas são ideias de baixo custo, que nós coletamos de estados e municípios no Brasil e que podem ser replicadas. É possível encontrar boas ideias para planos de contingência, defesa civil na escola, gestão sistêmica, entre outras práticas que permitem a proteção das pessoas nas cidades”, explica o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), coronel Alexandre Lucas.

Uma dessas boas práticas ocorre na cidade de Aracaju, em Sergipe. A cidade sofre recorrentemente com as fortes chuvas que, todos os anos, costumam castigar o Nordeste do País. Existem no município 40 áreas de alto risco para deslizamentos, 54 para alagamentos e 17 para inundações. A população, exposta a esse perigo, não sabia como agir para evitar ou minimizar a vulnerabilidade da sua região. A solução foi criar Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil (Nupdecs), que passaram a auxiliar nas notificações pré e pós desastre.

Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil (Nupdecs)

Os Nupdecs são formados por cidadãos que, por meio do trabalho voluntário e solidário, contribuem nas ações preventivas em áreas de risco, além de orientar e auxiliar as populações em situação de emergência e calamidade pública. Por meio deles, a população passou a saber como lidar em casos de desastres.

“Antes de eu ser voluntário do Nupdec, via coisas, mas não previa e não sabia quando poderia ocorrer. Agora, a gente começa a ter uma atenção mais detalhada das coisas”, destaca Marcos Veríssimo, coordenador do Nupdec do bairro Santa Maria, em Aracaju.

Coordenador-geral de Proteção e Defesa Civil de Aracaju, o major Silvio Prado explica como foram criados os Nupdecs e os efeitos positivos para a comunidade.

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“Nós tínhamos uma dificuldade muito grande no nosso mapeamento de áreas de risco, de saber o que ocorria nesses bairros. Elencamos os bairros com prioridade de atendimento e formamos os núcleos. Assim, passamos o conhecimento da Defesa Civil para eles e, a partir desse momento, tudo o que acontece no bairro é, de maneira dinâmica, repassado para a Defesa Civil, em tempo real. Isso diminuiu o nosso tempo de resposta e fez com que a gente fizesse ações de prevenção para diminuir os impactos, principalmente no período chuvoso aqui da nossa capital”, destaca Prado.

Banco de Boas Práticas

O Banco de Boas Práticas de Proteção e Defesa Civil pode ser acessado neste link. São mais de 80 iniciativas com temas que abordam as melhores práticas do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec), por meio dos trabalhos que as Coordenadorias Estaduais e Municipais de Proteção e Defesa Civil vêm desenvolvendo. Elas apresentam resultados consistentes, satisfatórios, inovadores e replicáveis. As Boas Práticas são divididas em oito eixos:

  • Capacitação em Proteção e Defesa Civil
  • Defesa Civil na Escola
  • Iniciativas para as Comunidades
  • Gestão sistêmica
  • Mapeamento de Áreas de Risco
  • Monitoramento e Alerta
  • Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil
  • Planos de Contingência

Fonte: Brasil 61.

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