Como Fazer Importação e Exportação de Planilha Orçamentária no Transferegov
A digitalização de processos tem se tornado essencial para garantir eficiência, precisão e transparência.

Um bom exemplo dessa evolução é a funcionalidade de importação e exportação de arquivos no Módulo de Projeto Básico de Obras do Transferegov.br — uma ferramenta que tem transformado a maneira como prefeituras, estados e demais entes federativos gerenciam suas Planilhas Orçamentárias (PO).
Funcionalidade de importação de arquivos
A funcionalidade de importação de arquivos foi criada para simplificar a inserção de dados no sistema.
Ao invés de preencher manualmente a Planilha Orçamentária (PO) e o Cronograma Físico-Financeiro (CFF), o usuário pode carregar diretamente uma planilha padronizada.
Isso reduz drasticamente o tempo de alimentação dos dados e minimiza erros humanos, já que o sistema aplica validações automáticas.
Por outro lado, a exportação de dados permite recuperar informações estruturadas de forma ágil, o que facilita análises, revisões e auditorias internas. Os dados recebidos são referentes às abas:
Frente de Obras, Eventos (quando acompanhando por eventos), PO (Planilha Orçamentária) e CFF (Cronograma Físico-Financeiro) de uma submeta específica do QCI.
1. Pré-condições para o receber o arquivo
– Usuário logado e autenticado com um dos perfis abaixo:
- Fiscal do Convenente
- Gestor Financeiro do Convenente
- Gestor de Instrumento do Convenente
- Operador Financeiro do Convenente
– Precisa ter fornecido e salvo os dados na aba Dados Gerais da PO/CFF
Caso a opção “O acompanhamento da execução da obra será por eventos.” esteja selecionada, espera-se que o acompanhamento da PO seja realizado por Planilha de Levantamento de Eventos (PLE), sendo necessário informar os eventos no arquivo e no Cronograma Físico-Financeiro (CFF) a respectiva parcela por frente de obra para um determinado evento.
Caso não esteja selecionada esta opção, o acompanhamento acontecerá por Boletim de Medição (BM) e não existirá eventos a serem informados na PO, sendo as parcelas do CFF organizadas conforme percentual das frentes de obra nos macrosserviços.
2. Formato do arquivo e regras gerais
- Os arquivos deverão estar no formato xls ou xlsx.
- A primeira linha do arquivo deverá estar em conformidade com o Layout disponibilizado nesta página.
- Não são permitidos arquivos com macros.
- As informações fornecidas pelo arquivo sobrescreverão toda a informação salva anteriormente para a respectiva PO no que se refere as abas: Frente de Obras, Eventos (quando acompanhando por eventos), PO (Planilha Orçamentária) e CFF (Cronograma Físico-Financeiro).
- Colunas sem “(valor calculado)” no nome do campo devem permanecer sem fórmulas.
- Planilha Orçamentária: Nivel, N° Macrosserviço / Serviço, Fonte, Código, Descrição Macrosserviço / Serviço, Qtd. (valor calculado), Und., Custo Unitário Referência, Custo Unitário, BDI, Observação, N° Evento, Evento, N° Frente de Obra, Frente de Obra, Qtd., Valor
- CFF: Número, Macrosserviço, Parcela, Percentual Parcela, N° do Evento, Título do Evento, N° do Período de Conclusão do Evento
3. Organização do arquivo, regras para garantir a consistência e precisão das informações.
Nesta seção, são apresentadas as estruturas de organização do arquivo, o qual é composto por duas abas:
- A primeira contém a Planilha Orçamentária (PO), onde serão apresentados os macrosserviços, os serviços, seus valores, as frentes de obra e os eventos, se PLE.
- A segunda inclui o Cronograma Físico-Financeiro (CFF) de execução da obra.
Verificar os exemplos no link no final do artigo com os exemplos quando o acompanhamento é realizado por eventos.
ATENÇÃO: As linhas dos campo no nível de serviços: “Nível – Serviço”, “N° Serviço”, “Fonte”, “Código”, “Descrição Serviço”, “Qtd. (valor calculado)”, “Und.”, “Custo Unitário Referência”, “Custo Unitário”, “BDI”, “Preço Unitário (valor calculado)”, “Preço Total (valor calculado)”, “Observação”, “N° Evento”, “Evento” devem ser mescladas de acordo com a quantidade de frentes de obra existentes para o respectivo serviço.
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4. Exemplos (Layouts)
5. Anexos
5.1 Regra de arredondamento
Com a restrição do uso de duas casas decimais sobre os números manipulados no sistema, algumas regras devem ser seguidas para reduzir perdas:
Tanto os valores em R$ como em percentual, devem sem exibidos e armazenados com precisão de duas casas decimais;
A ação do arredondamento sobre os números é aplicada ao dígito posicionado na casa dos centésimos, mas o critério de verificação depende do dígito posicionando na casa dos milésimos, a saber:
Se o dígito na ordem dos milésimos estiver entre 0 e 4, o dígito dos centésimos não é alterado, sendo descartado;
Para os demais valores (entre 5 e 9) na casa dos milésimos, o dígito dos centésimos é arredondado para cima, sem alteração no dígito dos décimos.
Exemplos:
Parte inteira | Separador | Décimos | Centésimos (Dígito a sofrer alteração) | Milésimos(Dígito a verificar e descartar) | Resultado |
---|---|---|---|---|---|
1274 | . | 9 | 7 | 5 | Dígito na ordem dos milésimos >= 5.Arredonda dígito na ordem dos centésimos, resultando 1274.98 |
6315 | . | 3 | 1 | 2 | Dígito na ordem dos milésimos < 5.Descarta o dígito dos milésimos, não alterando o dígito na ordem dos centésimos, resultando 6315.31 |
Por: Lucas A L Brandão/Portal Convênios – Fonte: Transferegov