Para apoiar os entes federativos na condução de processos licitatórios e superação das ações preparatórias, o Ministério da Saúde, por meio de sua equipe técnica, desenvolveu o Kit Licitação.

Esse conjunto de documentos referenciais foi criado para servir como guia prático e normativo, com foco em promover licitações mais rápidas, eficientes e transparentes.

O Kit Licitação foi elaborado com base na Lei nº 14.133/2021, que regulamenta as Licitações e Contratos Administrativos, e em instruções normativas pertinentes. Além disso, utilizou modelos de documentos oriundos do Compras.gov.br bem como de materiais disponibilizados pela Advocacia-Geral da União (AGU).

É importante ressaltar que os documentos servem apenas como referências e podem (e devem) ser adaptados às realidades e necessidades de cada ente federativo, levando em consideração fatores como contexto regional, recursos disponíveis e especificidades dos projetos de saúde que serão objeto de licitação.

Kit Licitação

A seguir, apresentamos dicas para auxiliar gestores públicos, equipes de planejamento e demais profissionais envolvidos no processo licitatório a utilizarem o Kit Licitação de maneira eficiente:

Conheça a legislação vigente

Familiarize-se com a Lei nº 14.133/2021, que traz regras atualizadas sobre licitações e contratos.

Consulte instruções normativas relacionadas e acompanhe eventuais alterações legais para manter a conformidade dos processos.

Analise o contexto local

Antes de aplicar qualquer modelo de edital ou termo de referência do Kit, verifique as particularidades do seu município, estado ou região.

Ajuste prazos, requisitos e critérios de seleção conforme a disponibilidade de fornecedores, a infraestrutura local e as demandas específicas da área de saúde.

Personalize os documentos

O Kit Licitação oferece bases sólidas para a elaboração de editais, contratos e termos de referência. No entanto, cada ente público deve adequar os documentos à sua própria realidade.

Incorporar informações claras sobre o objeto licitado, as quantidades necessárias e a logística de entrega/execução contribui para evitar falhas e retrabalhos.

Forme equipes multidisciplinares

Promova a integração entre os setores de planejamento, jurídico, financeiro e técnico em saúde. A participação conjunta de diferentes áreas enriquece a definição do objeto licitado e reduz riscos de impugnações ou atrasos.

Identifique potenciais pontos de atenção ainda na fase de planejamento e envolva todos os interessados no processo de compra.

Leia também:

Utilize ferramentas de compras eletrônicas

Sempre que possível, adote plataformas oficiais, como o Compras.gov.br, que ampliam a competitividade e garantem maior transparência aos processos licitatórios.

Ferramentas digitais facilitam o registro das etapas e proporcionam maior controle e rastreabilidade.

Monitore e avalie resultados

Acompanhe toda a execução contratual após a conclusão do processo licitatório, verificando se as entregas estão alinhadas às condições pactuadas.

Mantenha um histórico de boas práticas, lições aprendidas e resultados obtidos para aprimorar as futuras licitações.

Atualize-se constantemente

A nova legislação licitatória é dinâmica, e novos entendimentos jurídicos podem surgir. Fique atento às atualizações que possam refletir na elaboração e condução dos processos.

Mantenha contato com outros gestores, participando de eventos e fóruns de discussão, para trocar experiências e fortalecer a rede de colaboração.

Em síntese, o Kit Licitação pode ser um importante aliado para gestores e técnicos que precisam conduzir licitações voltadas a projetos de saúde de forma mais ágil, segura e eficiente.

O uso desses documentos, em consonância com a nova Lei de Licitações e adaptado à realidade de cada localidade, fortalece a transparência e a efetividade na aplicação de recursos públicos, contribuindo diretamente para a qualidade dos serviços de saúde ofertados à população.

Acesse os documentos do Kit Licitação

  1. Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)
  2. Centro Especializado em Reabilitação (CER)
  3. Centro de Parto Normal (CPN)
  4. Policlínicas
  5. Oficinas ortopédicas
  6. Unidade Básica de Saúde (UBS)

Por: Thais Correa/Portal Convênios – Fonte: MS.

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