O acordo entre o BNDES e a prefeitura do Rio de Janeiro prevê a transferência de sete parques públicos para a iniciativa privada, incluindo quatro parques urbanos (Quinta da Boa Vista, Parque de Madureira, Aterro do Flamengo e Parque Tom Jobim) e três unidades naturais (Parque Natural Municipal Penhasco Dois Irmãos, Complexo de Marapendi, e Parque Natural Municipal Nelson Mandela).

O BNDES divulgou na terça-feira (24) que será adotado um modelo inovador para a gestão de parques públicos no Rio de Janeiro, chamado de “estruturação com parques-âncora e satélites”, com o objetivo de aumentar a quantidade de parques concedidos e melhorar a gestão das áreas públicas da cidade.

A iniciativa privada também será responsável pela manutenção dos parques não principais, segundo o acordo.

O projeto prevê ainda, a elaboração de estudos, a estruturação e a realização de leilões para a concessão de blocos de parques públicos. Além dos sete parques principais, os blocos incluirão equipamentos que não possuem viabilidade econômica para serem concedidos de forma isolada.

Diferentes regiões do município

De acordo com o BNDES, a seleção dos parques foi feita com o objetivo de incluir diferentes regiões do município e formar um grupo de ativos mais representativo.

Leia também:

O BNDES será responsável por realizar estudos completos de diagnóstico, projetos básicos e modelagem dos melhores ativos (parques-âncoras), com o objetivo de reduzir riscos, ao agrupar ativos rentáveis e não rentáveis em um pacote. Este modelo também permite a delegação da gestão privada de um maior número de parques.

A transferência dos parques para a iniciativa privada pode aumentar as oportunidades de investimento e emprego afirmou o BNDES, além de contribuir para o desenvolvimento econômico e a requalificação das áreas ao redor.

Isso pode ser alcançado através de ações voltadas para a ampliação e melhoria da infraestrutura de gestão ambiental, proporcionando novas atividades de lazer e opções para a população.

O banco avaliou que este tipo de projeto permite que a administração pública atualize os planos diretores dos parques e elabore diretrizes estratégicas para os serviços a serem concedidos, concentrando esforços nas atividades nas quais sua presença é fundamental, como planejamento e fiscalização.

Com o modelo proposto, cabe ao concessionário melhorar a qualidade dos serviços públicos de apoio à visitação, bem como realizar serviços de conservação e proteção dos parques.

Fonte: Agência Brasil.

Siga Nossas Redes Sociais

Ativar Notificações OK Não, obrigado.