Depois de um 2023 difícil, de quedas de arrecadação e menores repasses, os primeiros meses de 2024 já mostram um cenário mais otimista. 

O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) têm papel fundamental na manutenção das contas básicas das cidades, principalmente as de menor porte — que são cerca de 80% dos municípios brasileiros.

Para César Lima, assessor de orçamento, nós temos uma melhora conjuntural da economia.

“Os analistas de mercado já revisaram o PIB para cima esse ano. Então, estamos esperando um PIB melhor. E o PIB melhor reflete no aumento de arrecadação, que reflete no aumento de repasses do FPM e FPE — Fundo de Participação dos Estados e Municípios.” 

A primeira parcela de março veio com aumento de 9,9% com relação ao mesmo período do ano passado, com um total de R$ 5,5 bilhões distribuídos entre os municípios brasileiros.

O especialista afirma que o cenário de alta dos valores do FPM possibilita ao gestor investir mais em infraestrutura e na melhoria nos serviços públicos nos municípios.

“O município tendo mais recursos, tem uma maior capacidade de atendimento para o seu cidadão. Quanto maior a capacidade de investimento e de manutenção dos serviços, mais benefícios para o município. E o FPM pode ser usado para isso, com melhorias de infraestrutura, transporte urbano”, explica César Lima.

FPM 

Distribuído pela União para os municípios, o FPM tem faixas diferentes para cada cidade, que variam de acordo com o número de habitantes.

Como o repasse depende da arrecadação federal, ele é variável. A destinação desse dinheiro serve para custear  fornecedores, folha de pagamento dos servidores e o que eventualmente sobra, deve ser usado para investir na infraestrutura dos municípios.

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Para quem depende dos repasses para pagar as contas, todo aumento é bem-vindo. O prefeito Leonardo Spiga Real, de Tambaú, no interior de São Paulo, fala sobre as atribuições do FPM.

“O FPM é importante para o município de Tambaú porque ele constitui para mim, a maior receita que o município recebe através dos repasses mensais do FPM para integrar as receitas que a prefeitura arrecada para custear as despesas que a municipalidade tem.” 

Municípios bloqueados até 7 de março

Apesar da importância do recurso, alguns motivos podem impedir as cidades de receberem os repasses do Fundo.

Sobretudo a ausência de pagamento da contribuição ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou débitos com a inscrição da dívida ativa pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

Para voltar a receber o dinheiro, o município precisa regularizar a situação. 

  1. Aiuaba – CE    
  2. Mulungu – CE        
  3. Pancas – ES    
  4. Aparecida de Goiânia- GO
  5. Araguapaz- GO    
  6. Caiapônia – GO    
  7. Goianésia – GO
  8. Itapirapuã – GO    
  9. Santa Rita do Novo Destino –    GO    
  10. Cambuquira – MG    
  11. Nova Módica – MG    
  12. Orizânia – MG    
  13. Tapira – MG        
  14. Vargem Grande do Rio Pardo – MG    
  15. Vermelho Novo – MG    
  16. Nova Alvorada do Sul – MS    
  17. Dom Aquino – MT    
  18. Braganey – PR    
  19. Carapebus – RJ
  20. Japoatã – SE    
  21. Maruim – SE
  22. Rosário do Catete – SE    
  23. São Domingos – SE    
  24. Araguatins – TO    
  25. Chapada da Atividades – TO    
  26. Darcinópolis – TO
     

Fonte: Brasil 61.

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